É triste a fraqueza produzida pelo tempo. A falta de força que a doença traz, o olhar cansado, a pouca energia circulando em si como resultado de uma senilidade antecipada. A falta de tato e a incapacidade de mobilizar a si mesmo diante de objetos e objetos encontrados no caminho. A força fugida dos dias passados se apresenta magra e triste, sem reação. Um choro pela incompreensão do tempo e um riso pela possibilidade de viver, uma vez que a morte é tão misteriosa. A gente vive, como falou o filósofo, retardando a morte. E na vida, a gente corre (e corre muito) pra depois parar. Qual o sentido de tudo?
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