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Sejam bem-vindos a este espaço que eu criei para partilhar um pouco do que que chamo de minhas poesias. Espero que seja um lugar agradável e interessante para todos que o acessam. Boa leitura!

sábado, 2 de janeiro de 2010

O que sinto

O que sinto não é bem saudade
É um cheiro de mato
Um vento que passa
Uma canção ao longe

O que sinto é uma amizade antiga
Um amor desconhecido
Um sapato perdido
Uma lembrança que vai e volta

O que sinto é um beijo amigo
É um riso escondido
Um medo esquisito de não saber amar
Uma parte de mim que desanda

O que sinto não é do presente
E muito menos um passado
Um amanhã despedaçado
Uma incerteza, talvez?

O que sinto não tem definição

Um comentário:

Cláudio Avelino disse...

Seu poema é de uma sensibilidade ímpar. Traduz muito de você e de tantas outras pessoas. Parabéns!!