Leitura
Clandestina é uma seleta de textos tão diversificados que se amalgamam entre
categorias, sendo difícil definir onde começa uma e termina a outra. Nessa mistura, encontramos minicontos, contos, crônicas e outros
escritos recheados de emoções, podendo ser definida como:
sintonia de memórias afetivas e percepções – sejam
elas suaves ou profundas. Através dos
textos, somos impelidos a criar imagens a partir daquilo que é apresentado: uma
cena dissecando o cotidiano, a reflexão sobre o momento observado ou, até
mesmo, da sensação externada. Também fica perceptível a poesia alvissareira
apontando para um fim cheio daquelas definições, as quais insistentemente procuramos encontrar na vida.
É clandestina porque carrega a palavra mascarando motivos, sentidos, olhares,
desejos, medos e uma infinitude de sensações, por não querer/saber/poder dizer
onde se encontram todos os sentimentos e suas profundidades, seus reais motivos
e suas intenções. Mas – estas sempre estão
presentes, ainda que pululando nas entrelinhas, capazes de dizer tudo e um
pouco mais.
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