Vou atrás da sorte – foi o que disse quando abri a porta nesse dia chuvoso. Não posso parar. Vou encontrá-la em qualquer boa poesia ou na leitura de um romance. Tudo que preciso hoje é de um banco, numa praça tranqüila da cidade e ler despojadamente, até nutrir toda a criatura que vive em mim. Há sempre uma ponte a atravessar, uma lágrima a conter, um passo a dar, um segredo ou desejo a esconder. É na poesia que encontro o personagem para cada situação que preciso. Vou atrás da sorte. Ela está no poema que acabo de tecer no papel maché dos sentidos.
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