No silêncio da sala
Só se ouvem os clics dos mouses
Os tic-tacs dos teclados
O rom-rom do ar-condicionado
O trim-trim dos telefones
E o vrum-vrum das cadeiras que se movem descompassadamente
Nesse desmantelo tudo se transforma numa ladainha onomatopéica
Onde a voz humana cede seu lugar para o som das máquinas
As quais fazem quase tudo
Durante a fastidiosa rotina
Que se repete durante os muitos expedientes
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