Há tantas flores no meu colchão; tantos gritos no meu olhar e um intenso/eterno pedido de socorro: "me tirem daqui"! Continuo querendo um mundo novo e a capacidade de voar. Quero, como Quintana, o mapa das nuvens e um barco bem vagaroso. Não tenho parte nisso, sou um estranho em mim, navegando entre abismos ocultos e singulares - que meus olhos não querem ver por pura obstinação. Quero um mundo novo, pois minhas asas de poeta são insuficientes para voar. Ainda há vida a tecer e uma morte a compor nas últimas horas que restam do tempo cujo poder faz matar fria e lentamente até extinguir todos os matizes do olhar viajante - que vai se perdendo no horizonte até decompor sua essência... E tudo se repete ao amanhecer...
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