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Sejam bem-vindos a este espaço que eu criei para partilhar um pouco do que que chamo de minhas poesias. Espero que seja um lugar agradável e interessante para todos que o acessam. Boa leitura!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O incômodo dos finais

Não tenho muita intimidade com os finais. Qualquer fim, seja qual for, provoca em mim um certo constrangimento. Não gosto do fim de um livro, pois sinto aquela magia que me prendeu se dissipar ao vento. No fim de um filme, começo a sentir saudades dos personagens que foram responsáveis por me manter atento aos jogos de cena que se mostram ora enfadonhos com seus diálogos intermináveis, ora com as sutilezas filosóficas do olhares, do implícito, das emoções que vão se revelando e se escondendo... No fim do disco, nem sempre tem um bônus musical para retardar o prazer sonoro que uma boa voz e uma doce melodia proporcionam. Quando um disco acaba, é como se um universo deixasse de existir. O fim de uma viagem, mesmo que signifique a volta ao lar, deixa emoções perdidas nos caminhos por onde passei. O fim de uma amizade, a revelação da humanidade que persiste nas pessoas.  O fim de uma pessoa, o estágio final de um  mundo, o qual se desfaz a partir do momento que o espírito se desprende do corpo. O fim de um sonho - o fim de tudo.   

Um comentário:

Ecilda disse...

Sabe menino bonito, li uma vez que os começos, geralmente assustam, os finais, geralmente são tristes, mais são os meios que realmente importam.Então faço questão de meios interessantes, felizes e divertidos,principamente divertidos.