Sou aquele menino barrigudo e sujo
Que corre com um pão na mão
Temendo que os meninos mais velhos o tomem
Sou aquele que corre olhando para trás
Para não ser pego pela mãe que o segue
Com um chicote nas mãos
Para discipliná-lo pelas travessuras
Sou o que cala ante o público indignado pela desatenção política
Sou o que busca conforto para o interior diante das incertezas
Das manhãs e tardes quentes do verão
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