Um pouco de maquiagem e a fantasia para tecer o vão instante – que se manifesta no riso nervoso, no olhar tenso e na vontade intensa de escapar neste momento. Como pintar vida e desejar beleza aos olhos cegos pela inquietação?
Como avermelhar o sangue sem o ciúme doentio dos pássaros – que têm a liberdade em si pela simplória capacidade de voar?
Quero desenhar beleza e enxergá-la em todos os tons da pele que o comum espelho realça, e se configura na estruturação do sentido que construo em cada etapa da dolorosa consciência.
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