Não sei se devem ser comemorados os aniversários de quem parte. Mas sei que se aquela brisa não tivesse levado-a,
Marcela hoje estaria conosco, jantando à mesa, comemorando seus
áureos 21 anos. Mas, ela partiu e hoje vivemos de sua lembrança.
Sei que a morte é uma etapa da vida, mas nem sempre a aceitamos.
Aprendi a respeitar esse momento, e mesmo não compreendendo a
partida tão inesperada de Marcela, imagino que ela caminha leve e
tranquila nos Campos Elísios celestes, onde anjos e deuses cantam e
tocam trombetas de alegria. Aprendi que “viver é ato de contínuas
despedidas. Se a vida não se detém em momento algum, então viver é
estar sempre dando adeus”, como disse Daniel Leal. Creio que também
haverá um reencontro – e com certeza contemplarei mais uma vez (ou
eternamente) o seu sorriso.
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