Queria encontrar o dono das cãs,
do porte esguio,
do andar desconcertado,
do olhar firme e penetrante que me lançou num dia de sol...
Queria eternizar todas as alegrias dos começos,
retardar os orgasmos das primeiras vezes...
Queria acordar sem as maneiras do poeta
e viver cada oportunidade com a desejada intensidade,
sem medos e os receios – sem os estigmas das incompreensões banais do primeiro olhar...
Queria a liberdade...
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