No segundo plano da vida eu usava jeans e preto – mas estava feliz. Andava contemplando paisagens semelhantes às de outras épocas, mas com sentidos completamente distintos e, apesar da distância de casa, estava feliz. No segundo plano, olhava planaltos, vales, depressões, matas, cachoeiras, mas não notava a ausência da fumaça – pois queria um mundo limpo. Ouvia um som que acompanhava a viagem e toda a admiração dos passageiros provocava alguma euforia. Eu estava ali, calmo e firme como um ator esperando a vez da cena. No segundo plano havia amigos e inúmeras pulsações, amalgamadas entre flashes e sons – uns da buzina, outros do contato entre trilhos... Outros eram das batidas aceleradas dos sentidos. Ali, via folhas e raios solares produzindo a sombra necessária ao bem-estar, anunciando uma chegada breve. No segundo plano havia quatro seres – todos especiais em suas idiossincrasias. Todos tinham olhos e riso, exceto um... cujo ar indiferente arrastava-o para si, para seu infinito. O segundo plano da vida era um janeiro de chuva e sol – abençoado pelos céus para uma conquista. No segundo plano éramos felizes por existir, ver, sentir e realizar. Vi que no segundo plano tínhamos um mundo a nos esperar – quase construído por nossas emoções. No segundo plano da vida, via o amor bem de perto e ele dizia: - entra! No segundo plano da vida, bem perto da poesia, da música e da amizade, via que fomos chamados a compor a vida em primeiro plano nos próximos dias...
Bem-vindos!!!
Sejam bem-vindos a este espaço que eu criei para partilhar um pouco do que que chamo de minhas poesias. Espero que seja um lugar agradável e interessante para todos que o acessam. Boa leitura!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Eterno janeiro
No segundo plano da vida eu usava jeans e preto – mas estava feliz. Andava contemplando paisagens semelhantes às de outras épocas, mas com sentidos completamente distintos e, apesar da distância de casa, estava feliz. No segundo plano, olhava planaltos, vales, depressões, matas, cachoeiras, mas não notava a ausência da fumaça – pois queria um mundo limpo. Ouvia um som que acompanhava a viagem e toda a admiração dos passageiros provocava alguma euforia. Eu estava ali, calmo e firme como um ator esperando a vez da cena. No segundo plano havia amigos e inúmeras pulsações, amalgamadas entre flashes e sons – uns da buzina, outros do contato entre trilhos... Outros eram das batidas aceleradas dos sentidos. Ali, via folhas e raios solares produzindo a sombra necessária ao bem-estar, anunciando uma chegada breve. No segundo plano havia quatro seres – todos especiais em suas idiossincrasias. Todos tinham olhos e riso, exceto um... cujo ar indiferente arrastava-o para si, para seu infinito. O segundo plano da vida era um janeiro de chuva e sol – abençoado pelos céus para uma conquista. No segundo plano éramos felizes por existir, ver, sentir e realizar. Vi que no segundo plano tínhamos um mundo a nos esperar – quase construído por nossas emoções. No segundo plano da vida, via o amor bem de perto e ele dizia: - entra! No segundo plano da vida, bem perto da poesia, da música e da amizade, via que fomos chamados a compor a vida em primeiro plano nos próximos dias...
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