A última manga da estação é devorada num momento noturmo pela criatura que não dorme nas horas comuns. A manga é doce e suculenta, como se fosse colhida no mesmo instante. A doçura de seu sumo alegra a noite, alivia a fome e satisfaz ao paladar. É uma sinestesia frutal e humana - uma intersecção de seres que se amálgamam na sinergia do tempo. O agora é saborear e ser saboreado. Fruta na boca, boca na fruta - uma pornografia saborosa de prazeres mútuos. Não importa o que é o quê - a satisfação é plena para dois... e o desejo se estende para outros frutos da noite... para não deixar passar a libido da intensa sensação de comer e ser comido...
Um comentário:
A escolha da manga foi ousada. Fugiu da representatividade do morango. A boca, a manga, a criatura, o prazer me fez procurar a satisfação novamente.
Isso é um comentário-elogio a quem persiste na originalidade.
Atenciosamente,
Alan jonas
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