O corpo é o propulsor das magníficas experiências da existência. É através dele que expressamos as sensações que vêm de dentro. Por ele passam as emoções que sinto – umas são até realçadas pelos hormônios que liberam líquidos mil e demonstram as minhas reações. É do corpo que emana a libido que me torna um ser comum, capaz de sentir o prazer existente no contato com outro ser. É pelo corpo que, tateando na escuridão da noite, alcanço o sexo e faço dele minha contemplação. É meu corpo que primeiro ofereço a - para que depois meus sentidos sejam penetrados e nele se faça morada. Dou meu corpo – porque difícil é oferecer a alma. Mas, do meu corpo vem a satisfação da alma – a realização da experiência. O corpo exala a primeira beleza – e a partir dele todas as outras são constituídas. Meu corpo é meu e teu nos enlaces de pernas, bocas e sexos – nas noites compostas ou não de luar.
*A palavra ode foi usada no sentido subjetivo - não levando em consideração a rima e a métrica que uma composição de ode requer.
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